terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Visão

A melhor parte da moda, do fashionismo, do deluxe d la mode, é a diversidade. Disso eu acredito que nenhum profissional deste meio pode abrir mão.
Li um artigo, publicado no jornal britânico The Guardian, escrito pela colunista Hadley Freeman, onde ela responde um questionamento da leitora sobre o porque de "peças que estão na moda" não vestirem mulheres de seios grandes.
A colunista respondeu que o objetivo da industria não é deixar a mulher mais atraente e quando as pessoas reclamam que as jaquetas da Balmain de 4 mil libras não ficam bem em ninguem, é porque elas não foram feitas para mostra o corpo e sim, que a pessoas está com a Jaqueta Balmain. Fora isso, ela ainda disse que a moda não foi feita para deixar as mulheres atraentes e para homens heterosexuais (que segundo ela só sentem atração por seios grandes), e sim, para homosexuais, classificando a moda como um clube privativo.
Venhamos e convenhamos, a moda e tudo que envolve é arte, consumo e democracia, é uma das coisas que mais une tribos, personalidades e artistas.
Não concordo com a resposta da colunista até porque ela se esqueceu de citar a criação de uma Balmain, etc e tal.
Já a pergunta, talvez no auge da Miranda Presley que habita dentro de mim, eu sinceramente não sei em que mundo essa leitora vive.
Preciso citar também que existe sim um padrão para passarela, confecção e publicidade, mas isso não quer dizer que a moda seja uma ditadura. Isso não é real.
Eu visto 44, trabalho com moda e teria sim uma jaquela Balmain assim como um espartilho Gaultier. Tudo tem limite e os limites são adaptáveis.
A atração está dentro da gente e não em par de peitos.

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